Nesta semana este blog está completando 6 meses (Uhuulll!)! Como o tempo passa rápido. E eu queria aproveitar esta data especial para compartilhar com vocês um pouco da jornada. Os desafios, os aprendizados e também um “cadim” da rotina de um blogueiro. E a palavra que resume estes 6 meses é: Persistência.
A ideia do blog em si tem mais de um ano agora. Lá no início da pandemia, no ano passado, nós (Eu e a espetacular Jéssica) pensamos em ter um espaço na internet para falar de coisas da indústria.
Mas como a maioria das ideias que temos, ela ficou guardada na gaveta esperando o momento certo. Mas o momento perfeito nunca chegava. Sempre faltava um preparo. Até que, num estalo, eu comecei.
Escrever e escrever.
Eu sempre gostei de escrever. Apesar de não gostar das aulas de português, tirava boas notas em redação. Até conquistei a morena com cartas e poesia (sim, eu sou romântico).
Achei que seria tranquilo escrever os artigos. Eu só precisava vencer a vergonha de me expor na internet.
Mas o maior desafio de um blog é realmente escrever. (É bem óbvio se pensarmos no que é um blog, né?!).
O início foi muito difícil. Escrever um artigo aqui é totalmente diferente de escrever uma carta, ou uma redação, ou um artigo científico, ou qualquer outra coisa que aprendemos na escola.
Eu escrevi vários artigos antes de inaugurar o blog, todos do jeito que eu achava que tinha que ser. Os textos ficaram enormes! Depois de ter os “artigos prontos”, é que eu fui estudar e entender que aquilo não se encaixava no formato.
E não foi tão fácil reescrever tudo. O primeiro artigo deve ter tido umas 10 revisões.
Nestes processos, eu já me perguntava se realmente deveria seguir com o blog. Achei que não iria me acostumar com esse jeito de escrever. Ainda nem havia colocado o site no ar e já queria deixar pra lá. Mas eu não podia desistir.
Você só aprende fazendo
Existem coisas que não adianta ninguém te contar ou te mostrar. Você só vai aprender quando fizer. E isso se encaixa muito bem, tanto em um blog quanto na indústria.
Nós estudamos muito antes de finalmente criar o blog. E ainda assim, a sensação era aquela de descobrir algo novo a cada clique. Por exemplo, você sabia que ter um site, escrito ali proelementar.com.br (que orgulho!) custa? Nós também não sabíamos.
E essa foi só a primeira descoberta.
Teste de leitura Flesch, SEO, meta-descrição, certificado SSL. Até entendemos o que são esses famigerados cookies que te ofereço cada vez que você entra no site.
Mas não podia ser diferente! Na empresa não é exatamente assim? Chegamos lá achando que sabemos tudo até que nos bombardeiam com ERP, OEE, MCA e tudo quanto é sigla.
Nós até pesquisamos sobre esses assuntos, mas o conhecimento só vai se solidificar quando colocarmos a mão na massa.
Aprender fazendo também significa aprender errando. Porque é impossível acertar tudo na primeira tentativa. Mas tudo bem, pois os erros fazem parte da nossa construção.
Só não pode persistir no erro.
Persistência e consistência
Pegando esse gancho, eu não acredito que persistir é ficar dando cabeçada em parede. Não é seguir tentando sempre da mesma forma até que dê certo.
Pelo contrário, é entender ao longo do caminho a melhor forma de fazer. É a melhoria contínua aplicada as nossas ações.
Persistência é foco aliado à estratégia. E a estratégia muda ao longo do jogo.
Por isso é importante coletar dados sobre o que fazemos. Eu mesmo acompanho as visualizações no site a cada semana. Preciso entender o resultado que estamos alcançando para então atuar na direção correta.
A cada artigo, tentamos fazer melhor. Para que essa persistência se torne consistência. Se não medimos onde estamos nem sabemos onde queremos chegar, tudo vira tentativa e erro, acaso e sorte.
E o problema com a sorte é que ela pode ter dar muito, mas pode tirar muito também. Aqui queremos algo sólido.
É como nossa carreira na indústria. Veja, os profissionais mais reconhecidos do mercado, eles construíram sua reputação em cima de resultados. Ano após ano, eles reforçaram sua capacidade.
Eles são consistentes. E muito persistentes, pois seguem se atualizando, estudando e aprendendo.
As conexões
Queria finalizar este texto com a grande recompensa destes 29 artigos (e contando): As conexões.
Embora eu tenha começado a me aventurar na internet, tanto aqui no blog quanto no Instagram, eu nunca imaginei que poderia fazer tantos contatos em tão pouco tempo. Não estou falando de seguidores, de leitores ou de visualizações.
Estou falando de gente de verdade. Pessoas que te procuram para conversar mesmo, sobre problemas reais.
Eu imaginava que os meus colegas mais antigos fossem aqueles que mais apoiariam, que mais iam conversar e compartilhar as coisas, justamente porque eles já me conhecem. E eles interagem bastante.
Mas o tanto de gente nova que eu pude conhecer e conversar nestes meses… Olha, eu me surpreendi.
Profissionais de norte a sul, literalmente. Desde estudantes até especialistas. Gente que me ajudou e gente que eu pude ajudar. E até gente que só vem pra bater um papo aleatório.
São pessoas que fazem este projeto fazer sentido. E tal qual a nossa jornada nas fábricas, o que ficam são as amizades. Empresas são feitas de pessoas, assim como este blog.
Você que nos acompanha desde o início persistiu também, junto a nós. E quanto a isso, não tenho palavras para agradecer.
E você que está chegando agora, sinta-se à vontade. Vamos continuar persistindo!
