Dentro ou fora da caixinha?

As chamadas “soft skills“, ou habilidades comportamentais estão invadindo o mercado de trabalho e muitas vezes são até mais valorizadas que o conhecimento técnico. Essa valorização de habilidades comportamentais é extremante importante, mas não podemos deixar de lado a bagagem técnica.

Estamos vivendo em um mundo de grandes transformações. Conhecimentos surgem a todo momento. Precisamos sempre nos reinventar e nos tecnicamente atualizados.

Da mesma forma, também é necessário o constante desenvolvimento de prática. O “saber fazer”. Apenas a teoria não resolve sozinha todos os gargalos, desafios e imprevistos em uma empresa.

E em meio a tudo isso, ainda é cobrado de nós profissionais o famoso “pensar fora da caixinha.” O que é interessante, visto que “tirar coelhos da cartola” é sempre bem-vindo.

Dentro ou fora da caixinha
Mas afinal, pensar dentro ou fora da caixinha?

Atenção aos detalhes!

Ser criativo, em muitos casos, está relacionado com inovações, mas que não precisam ser necessariamente disruptivas.

Nesse sentido, não podemos esquecer de algo muito importante: a solução inovadora que precisamos pode estar “dentro da própria da caixinha”.

Ali, nos pequenos detalhes, que somados são fundamentais para o resultado final.

Talvez seja interessante pensarmos que não precisamos inventar o avião, como Santos Dumont.

Pelo contrário, por que não sermos detalhistas? Termos um olhar atento para cada mínimo detalhe do processo? Analisar criteriosamente a “nossa caixinha” para propor soluções simples, mas eficazes?

A importância do layout

Em todo processo há espaço para melhoria, por menor que seja. Melhorar sempre é possível e otimizar processos dentro de uma indústria é fundamental.

Podemos olhar, por exemplo, para o layout das atividades. Como é o fluxo de deslocamentos? Qual o seu desenho? Aqui, vale a máxima: a menor distância entre dois pontos é uma reta!

O layout das atividades muitas vezes passa despercebido durante o processo. Mas é um detalhe que faz toda a diferença. A otimização dos deslocamentos, por menores que sejam, podem não fazer sentido ao final do dia ou da semana.

Mas e ao longo de um mês ou ano? Este é um exemplo de soma de pequenas reduções pontuais que vão impactar na produtividade final.

Aqui temos uma solução olhando apenas para dentro da própria caixinha.

Processos, padronização e gestão: a base de toda caixinha!

Além de otimizar processos, padronizá-los é primordial. Para isso, um bom controle de todos os dados e variáveis é necessário.

Muitas vezes, queremos saber de grandes perdas e desvios dos processos. Mas, grandes prejuízos as vezes são resultado de repetidas não conformidades.

Detalhes que “passaram em branco.”

Não adianta olhar o todo, sem fazer o caminho reverso. Precisamos desdobrar cada dado, etapa e informações.

Nesse sentido, podem ser criadas formas mais claras e abrangentes que direcionem e detalhem as informações relevantes de cada processo.

Conhecer os detalhes de cada caixinha é fundamental para otimização de resultados.

Criatividade e detalhismo

Pensar fora da caixinha é importante, mas ser detalhista também pode fazer uma grande diferença. A dica é: Não se esqueça de pensar dentro da caixinha!

Letícia Mostaro
Letícia Mostaro

2 comentários

  1. Excelente, Letícia!
    As vezes a solução está bem próximo de nós, de um jeito simples, e como temos mania de achar que “a grama do vizinho é mais verde”, acabamos atrasando a solução.
    Um olhar mais atento pode fazer muito!

    Parabéns pelo artigo!

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