As 3 lições que aprendi em 2021.

Pois é pessoal, podemos dizer que o ano acabou. Os próximos 10 dias serão meras formalidades. O ano de 2021 foi sem dúvida alguma, o ano de maior crescimento pessoal e profissional do Paulo Henrique, mas nenhuma evolução vêm sem um esforço.

Este artigo não é sobre processos e produtos. É sobre a vida de um cara comum, assim como vocês. Afinal não é só o estudo ou a indústria que nos fazem aprender. A vida nos ensina muito e a cada segundo, tanto a nossa própria quanto a dos outros. Então talvez nessa minha partilha vocês encontrem algo valioso para seguir.

Mas também não quero me colocar como exemplo de nada. É só um texto despretensioso para fechar o ano (Sim, vou tirar férias do blog. Minha empresa, minhas regras! rsrs). No fim de tudo, se nenhuma lição servir pra você, vai pelo menos conhecer um pouco mais sobre mim.

Espero que aproveite a leitura.

3 lições que aprendi em 2021
Um ano de muitos aprendizados, com certeza.

1. A zona de conforto é a maior inimiga do nosso potencial.

Isso é assunto batido. Mas não deixa de ser uma frase impactante. Tão impactante que tenho medo de que vire uma daquelas citações de facebook, com minha foto em preto e branco ao lado.

3 lições que aprendi em 2021
“Agora sim!!”

A pandemia me deixou em uma situação financeira bem complicada. Não tinha pra onde correr. Era sair pra guerra ou “morrer” lá dentro da zona (de conforto).

Só que as coisas não precisavam chegar ao ponto que chegaram. Mas, é confortável, sabe?

Também é compreensível.

Ninguém sai de casa em um dia de tempestade e vai escalar a montanha, assim, do nada. Sua casa é segura e quentinha. É preciso começar a inundação. Mais que isso, é preciso que a água atinja nossa cintura. É preciso não ter escolha.

Sabe qual o ponto? Não precisava ter esperado a chuva para sair da casa. Podia ter se mudado para a montanha enquanto o tempo estava firme.

Vivemos dando desculpas a nós mesmos. É a chuva que veio de supressa, ou a montanha que é muito íngreme. Ok, é verdade, mas não muda o fato de que estamos prestes a nos afogar.

Eu adiei muito alguns projetos, porque não estava pronto, ou porque não precisava no momento. Chegou o momento, eu ainda não estava pronto. E aí vai sem estar pronto mesmo. É nesses momentos que vemos as coisas que somos capazes.

Ser autor de um blog é um desses potenciais que estavam dormentes. Ser consultor de indústrias é outro. Assim como ser professor de Excel. Eu podia ter feito alguma dessas coisas em 2020, mas não precisava. Em 2021 tive que fazer tudo junto. E deu certo.

Não precisa esperar a tempestade!

2. O mundo segue seu curso sem se importar.

Essa também é óbvia como a lição acima. A questão é que elas só fizeram sentido pra mim nesse ano. Sabe uma pessoa que se importava demais com o que acontece com o mundo? Noticias, política, celebridades e todo tipo de coisa.

Nunca fui de tretar com ninguém nos comentários, mas perdia horas do meu dia consumindo essas informações. E eu vivia insatisfeito com o mundo. Parece que tudo que acontece é só para te fazer perder a fé na humanidade.

“Preciso arrumar um jeito de mudar isso! Preciso tornar o mundo um lugar melhor!”

A verdade é que eu mal consigo mudar o setor da empresa onde eu trabalho. Pessoas são como elas são, e assim também é o mundo. Isso não vai mudar. Ninguém tem esse poder. Consumir essas informações só serviram para me tirar o foco do que realmente precisava mudar: EU.

A única coisa no mundo sobre a qual temos poder é nós mesmos. E ainda assim, mal conseguimos largar nossos vícios.

Mais cedo ou mais tarde, essa realidade chega batendo na nossa cara.

Fiquei assistindo o mundo e quando percebi, eu estava parado no mesmo lugar. Não aconteceu com você ainda, aquela sensação de que as noticias são as mesmas todos os dias?

No meio disso tudo eu vi que estava vivendo a vida dos outros, torcendo por pessoas que não torceriam por mim, tentando entender coisas de ambientes que nem faço parte. Uma grande perda de tempo.

O mundo é uma grande distração. Nada contra se distrair de vez em quando, mas como diz o ditado, camarão que dorme, a onda leva.

Quando voltei o foco pra minha pequena realidade foi que eu comecei a fazer a diferença. O mundo continua o mesmo, mas o “meu mundo” mudou. No fundo é o que importa.

3. Ninguém faz nada sozinho!

E a última lição deste ano é apenas um complemento do que a gente aprende na vida, desde os primeiros aninhos. Não somos nada sozinhos!

A Jéssica até comentou no artigo dela sobre o quanto é importante fazer e manter contatos. Aqui eu quero reforçar esse ponto, com essa experiência acumulada de blog e Instagram.

Eu acho importante ser repetitivo nesse ponto! Eu vejo que a era em que vivemos acaba afastando um pouco as pessoas. Não falo da pandemia, mas sim do “mundo digital”.

Nós temos que evitar esse distanciamento.

Durante 2 anos eu fiquei fora da indústria de alimentos e perdi a maioria dos contatos. E foi muito difícil conseguir me recolocar. Só consegui isso, adivinha? Sim, por um contato.

Mesmo em uma pandemia, com isolamento social e tudo mais, esse ano foi o ano em que mais conheci pessoas. Tanto na fábrica quando aqui. E foi isso que me abriu as portas para os trabalhos que estamos desenvolvendo.

Por melhor que a gente seja em algo, não adianta nada quando ninguém te conhece. E nesse sentido, eu decidi mostrar a cara aqui, para deixar que saibam o que eu faço. Nessa eu também acabo conhecendo o que vocês fazem. E tem sido uma experiência incrível conhecer novas pessoas e suas habilidades.

Agradecimento especial à Milana, à Andrieli e à Letícia do Milkpoint, conexões top que fiz neste 2021.

É possível fazer isso todo dia no seu ambiente, seja universidade ou empresa. Mostre o que você pode oferecer.

E você, que lições o ano de 2021 deixou? Está animado para 2022?

3 lições que aprendi em 2021

***Voltaremos às atividades em 17 de janeiro, com mais conteúdo legal para você!***

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Paulo Henrique Rodrigues Júnior
Paulo Henrique Rodrigues Júnior

Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa. Atuo no setor de P&D e Processos na indústria desde 2015.
E desde então vivo um caso de amor pelos Processos Industriais. E quando sobra um tempinho, faço uns desenhos.

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